Tabagismo
A vida moderna contribui
em muito para o aumento do número de pessoas que adotam o hábito de fumar. A
livre prática de tabagismo levou a uma aceitação sociocultural do uso do cigarro, que,
associada à dependência química causada pela nicotina, torna o tabagismo uma
epidemia de difícil controle e de consequências desastrosas na vida das
pessoas. Fator causal de mais de 50 doenças, o tabagismo expõe o fumante a mais
de 4.700 substâncias tóxicas, causando anualmente a morte de 5 milhões de
pessoas no mundo. A característica perversa do tabagismo é sua concentração em
uma população cada vez mais jovem e vulnerável ao acesso à educação, à
informação correta e a serviços de saúde. Estudos demonstraram que o tabagismo
torna seus usuários susceptíveis a desenvolverem doenças graves e fatais, como:
acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, diabete mellitus e
hipertensão, entre outras (CORRÊA, 2003).
Implantar ambientes
livres nas unidades de saúde tem como objetivo torná-las coerentes com sua
finalidade de promover saúde, uma vez que os profissionais de saúde são modelo
de comportamento para a população, e ao mesmo tempo, atende à Convenção Quadro
da qual o BRASIL é signatário, e que preconiza a defesa da população da
poluição ambiental causada pelo consumo do cigarro.
Criando leis que impeçam
que o tabagismo seja praticado livremente o Estado entrega ao cidadão espaços
sem poluição e garante-lhe o direito à saúde. Cumpre seu dever de protegê-lo da
poluição da fumaça que sai livremente da ponta do cigarro do fumante, ou seja,
o tabagismo passivo, terceira causa evitável de morte no mundo, e confirma na
prática a afirmativa que SAÚDE É DIREITO
DO CIDADÃO E DEVER DO ESTADO.
Ao implantarmos
ambientes livres, é necessário termos o cuidado para não marginalizarmos o
fumante; o objetivo é apoiá-lo no difícil processo de cessação do tabagismo.
Que façam parte dos processos decisórios e do desenvolvimento das ações de
restrições propostas, fumantes e não fumantes, em ambiente onde a cordialidade
e o entendimento estejam sempre presentes, para que juntos possam ser
estimulados (e se estimulem) a adotarem hábitos de vida saudáveis, tornando o
ambiente que freqüentam livre da poluição do tabaco, sendo um ambiente promotor
da saúde. Que sejam desenvolvidas ações educativas, normativas e
organizacionais, que buscam mudanças CULTURAIS na aceitação SOCIAL do livre
consumo do tabaco.
Atividade Física
A atividade física deve
ser entendida como qualquer movimento realizado pelo corpo que tem como
resultado o gasto de energia maior que nos níveis de repouso e que deve ser
executada com a finalidade de manter a saúde física e mental.
Ao nascer, o ser humano
recebe um corpo saudável e deve cuidar e zelar dele, considerando que esse é o
seu abrigo. Através da consciência e de informações a respeito de cuidados com
a saúde, as pessoas podem mudar seus hábitos de vida, o que inclui
movimentar-se mais. Pessoas que praticam atividade física regularmente são mais
resistentes às doenças, são autoconfiantes, menos deprimidas e estressadas, tendem
a manter o peso dentro do ideal, pressão arterial e freqüência cardíaca mais
baixa do que a das pessoas sedentárias, ter melhor postura e o controle, com
mais facilidade, dos hábitos, como fumo entre outros. Em contrapartida, pessoas
que não praticam atividade física tendem a ter músculos fracos e a acumularem
tensão. A prática de atividade física deveria ser uma rotina desde os anos
iniciais de vida, mas nunca é tarde para começar e recuperar uma vida mais
saudável e gratificante em qualquer idade.
A escolha da atividade
deve levar em conta vários fatores como preferências pessoais, para que a
pessoa possa ter prazer em realizá-la, e tempo disponível, o que demanda
planejamento do tempo, ou seja, planejamento da saúde.
Alimentação
saudável
Para
realizar atividades como piscar os olhos, levantar os braços, namorar,
caminhar, correr ou jogar bola, o corpo necessita de combustível, e esse é
encontrado nos alimentos que ingerimos. Os bons hábitos alimentares funcionam
como fator de proteção da saúde e devem ser mantidos por toda a vida.
Nosso
corpo resiste a uma má alimentação por certo tempo, mas, por tempo prolongado,
podem advir diversos problemas de saúde. É muito importante corrigir os hábitos
alimentares desde a infância, para que a pessoa possa viver mais e feliz, em
harmonia entre mente e corpo. Só é possível manter o peso adequado se a
quantidade de calorias ingeridas for aproximadamente igual à quantidade de
calorias gasta pelo corpo. Se a ingestão de calorias for maior do que o corpo
precisa, a pessoa vai engordar; se essa ingestão for menor do a que o corpo
carece, a pessoa emagrecerá. Mas, para manter o peso ideal e obter todos os
nutrientes ideais ao corpo, é necessário ter ingestão variada de alimentos. A
dificuldade em se introduzir alimentos saudáveis na alimentação ocorre por
diversos motivos, entre eles, pode-se citar o excesso de atividades do dia a
dia, que leva à ingestão de refeições rápidas (fast
foods) ricas em gorduras, açúcares e sódio, e as
desigualdades sociais gritantes, em que muitas pessoas de baixa renda gastam o
pouco que dispõem em uma alimentação inadequada, tomando refrigerantes em
substituição a sucos naturais, por exemplo.
Uma
alimentação adequada e saudável deve estar de acordo com aspectos biológicos,
socioculturais e deve também ser sustentável. Logo, deve ser adequada de acordo
com as necessidades individuais e também com as necessidades especiais,
respeitando-se a identidade cultural; deve ser diversificada, composta de seis
refeições diárias e tendo em sua base carboidratos, proteínas, gorduras, água,
frutas e legumes. Nesse quesito, precisam-se fomentar mudanças socioambientais,
em âmbito coletivo, para favorecer as escolhas saudáveis no âmbito individual. A responsabilidade deve ser compartilhada para
a construção de modos de vida que tenham como objetivo a promoção da saúde e a
prevenção das doenças.
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